quarta-feira, 6 de junho de 2012


Fungo descoberto na Amazônia pode ser solução para o fim de plásticos em aterros


lixao.jpgOs fungos podem se alimentar de poliuretano, plásticos industriais poluentes/ Foto: fabiane13
 O plástico é tido como um agente nocivo ao meio ambiente. Ele costuma ser tema da maioria dos projetos voltados para materiais biodegradáveis e reciclagem. A intenção é sempre a de reduzir o uso desta substância tóxica que se espalhou pelo globo e está poluindo cada ecossistema conhecido. Mas parece que a Mãe Natureza decidiu dar uma ajudinha. Trata-se do “Pestalotiopsis Microspora”, um fungo que pode utilizar e quebrar o poliuretano, um dos mais comuns e poluentes plásticos industriais usados pelo homem.
O fungo foi descoberto em uma expedição pela Amazônia, realizada por um grupo de investigadores da Universidade de Yale. Eles esperam que o fungo que se alimenta de plástico também possa corroer os problemas do mundo de resíduos.
Segundo o IBTimes, o aspecto surpreendente dos fungos, é que eles podem se alimentar de poliuretano de forma anaeróbica. Enquanto a maioria dos outros métodos de eliminação de poliuretano produz monóxido de carbono, a utilização do Pestalotiopsis Microspora pode livrar o planeta de seu lixo plástico de forma biodegradável.
Os cientistas estão ainda estudando o fungo e seu mecanismo de ação. A esperança é que essa descoberta se traduza em criações de aterros futuros capazes de reduzir e eliminar a ameaça de plástico.
A descoberta dos fungos foi relatada no artigo “Biodegradação de poliuretano de poliéster por fungos endofíticos” no Journal of Applied and Environmental Microbiology.

segunda-feira, 5 de março de 2012


Para carregar celulares, brasileiro cria máscara que converte respiração em energia



De olho no mercado cada vez mais promissor da produção de energia limpa e pensando em ajudar as tantas pessoas que, diariamente, sofrem com a falta de bateria no celular, justamente quando não há nenhuma tomada por perto, o designer brasileiro João Lammogliaprojetou o AIRE.
Trata-se de uma máscara capaz de converter a respiração humana em eletricidade para carregar pequenos gadgets. Como? A invenção possui miniturbinas eólicas em seu interior, que transformam o ar expelido por quem utiliza a máscara em energia – que é transferida a pequenos eletrônicos – como celular, GPS e iPod – por meio de uma espécie de cabo USB.
De acordo com Lammoglia, o AIRE pode ser utilizado em qualquer lugar ou situação: no ônibus, durante uma corrida no parque ou ainda enquanto o usuário tira um cochilo – basta não estar nem aí para os olhares que o uso do aparelho, fatalmente, atrairá para quem colocá-lo no rosto, em público, para produzir energia.
Por enquanto, o AIRE é, apenas, um conceito – que, inclusive, já rendeu ao seu criador o prêmio internacional Best Of The Best 2011 Design, da organização Red Dot –, mas o brasileiro já tem planos para comercializá-lo. Você aprova a invenção?
Imagem: Divulgação/João Lammoglia

Duracell lança acessório que dará fim aos carregadores com cabo

A Duracell está prestes a lançar um produto revolucionário. Denominado "Wireless Charging Card", o acessório promete carregar seu smartphone sem precisar ligar o aparelho à tomada. Trata-se de um pequeno cartão com um circuito indutivo, tão fino que pode ser armazenado junto à bateria do celular.

 
Duracell Powermat WiCC (Foto: Reprodução/Engadget) 

Apontado como a tecnologia do futuro, o WCC infelizmente só terá compatibilidade com aparelhos que tenham circuitos semelhantes. Além disso, é preciso haver um compartimento especial no celular, com espaço para o acessório ser armazenado e conectado às baterias, além de um aplicativo para monitorar o andamento da carga.
Representantes da Duracell acreditam que isso não deve atrapalhar. Segundo eles, o custo desta operação é mínimo, e qualquer montadora poderia adaptar seus telefones sem problemas. O presidente da empresa, Daniel Schreiber, destaca o lado revolucionário da invenção.
“Mostramos como ele funciona na MWC (Mobile World Congress), com o cartão sendo apoiado na bateria do Samsung Galaxy S II. No geral, acreditamos que há um grande potencial aqui, pensando pelo lado de as empresas entrarem no esquema”, disse.
No entanto, ainda não se sabe quando este projeto pode sair do papel. A companhia ainda tem outros produtos sendo produzidos com maior prioridade de lançamento, mas a ideia não será descartada.